ÂMBARGRIS
Ocupação Cerco Choreográfico
Sala Renée Gumiel - Funarte SP
11 de agosto de 2014 a 01 de março de 2015
SUAR DANÇA
REFLETIR DANÇA
TRADUZIR DANÇA
EXALAR DANÇA
Aulas de danças de diversas origens
todos os dias
Raiz-Homem
Apresentações de quarta a domingo
Extração da Raiz Infinita de Dança
Observatório de Políticas para Dança Seminários SP Choreográfica
Oficina de escrita e publicação POET-COM

Cercos Coreográficos
Festas-ritos


Âmbargris - Ocupação Cerco Choreográfico foi uma residência artística na Sala Renée Gumiel da Funarte SP que aconteceu entre 11 de agosto de 2014 e 01 de março de 2015. Âmbargris ocupou este espaço com a dança através de espetáculos, aulas, ensaios, debates e festas; e fomentou a tradução desta arte em imagens e textos, inaugurando este veículo de interação virtual. Em breve haverá uma publicação impressa.
Dança e Coreografia. Este projeto foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes – FUNARTE no EDITAL DE OCUPAÇÃO DA SALA RENÉE GUMIEL 2014
MENU
EXTRAÇÃO DA RAIZ INFINITA DA DANÇA
RAIZ-HOMEM
OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS PARA DANÇA
POET-COM
O QUE É O ÂMBAR GRIS ?
FICHA TÉCNICA
CERCO COREOGRÁFICO
11 de agosto de 2014 a 1o de março de 2015
SALA RENÉE GUMIEL - FUNARTE - Endereço: Alameda Nothmann 1058, Campos Elíseos, São Paulo
Estacionamento conveniado na Alameda Nothmann, 1162
CONTATO - contato@ambargris.art.br - tel. 11 94635 1064
CERCOS CHOREOGRÁFICOS
Na água da angústia ela banhava-se torrencialmente, neste segundo mágico duas imagens se sobrepunham, acima de toda dificuldade, da suprema idéia de que o que é preciso não pode faltar, a água e a areia estavam par a par, dente a dente, na corrida que numa esteira a levava ao momento do confronto com tudo: a hora de se mover, graciosa, bela, exuberante, todo luxo que impedia seu som de ecoar nas profundezas, como de costume, o momento em que a dança é movida por tudo que está ao redor, o corpo já não pode ser reconhecido, ficamos grandes como um baleia encalhada, e como iguais, nos aguamos jorrando instantes de vislumbre do futuro. Abaixo, uma nuvem de gafanhotos faz desenhos no ar que do outro lado do mundo se completa simetricamente com uma nuvem de andorinhas. A combinação delas não significa nada e neste instante a baleia se lembra: Nijinsky, Mary Wigman, Isadora Duncan, Kreutzberg, La argentina, Ted Shawn, Ruth Saint Denis, Martha Graham, Madaleigne G, L. fuller, Anna Pavlova, Noverre, Feuillet, Rudolf Laban, Cunningham, Yvonne Rainer, Steve Paxton, Debora Hay, Ana Halprin, Kazuo Ohno, Tatsumi Hijikata, Pina Bausch, Kurt Joss, para logo em seguida, esquecer tudo. Do chão vem outras lembranças, Maria Duschenes, Renée Gumiel, e muitos outros que não escrevemos para não evocar a morte. As vezes, quanto mais distante estamos de uma tradição, mais ela nos sujeita. Afrodite e Eros – peixes enlaçados – todas as coisas na mão de Shiva. A humilhação (eco de outras vozes, ela odeia pagar o aluguel – o que podemos dizer bem claramente para mobilizar forças que possam alterar aquilo de que coletivamente somos cúmplices?) Vamos juntos superar o sarcasmo fácil e morar na filosofia. Mais longe, tudo começa pelo contrário e na dobra da explosão do próprio chão alguns anônimos dançam, como cura, como amor, como justiça, como alegria, como direito, como ausência, como mercado econômico. O inominável. No silêncio e escuro compartilhado esquecemos os nomes, tão fácil como tirar um brinco de uma orelha, e de repente estamos em casa, na nossa cama, um segundo antes de dormir.
A AÇÃO DO TEMPO
VOCÊ QUER :
MANIFESTO: CONDIÇÃO CERCO
CERCO COREOGRAFICO

VER DANÇA
RELEASE

OCUPAÇÃO AMBARGRIS